Questões/problemas em perícias médicas nos casos de depressão
Colecistite aguda: diagnóstico e tratamento
Pancreatite aguda: etiologia, apresentação clínica e tratamento
Revista associada à:
Jan/Jun - 2007
Vol. 6 , N. 1 - Imunização
Artigos de Revisão
Luiz A. A. Lima
São diversas as perguntas sobre imunizações que surgem dentro dos consultórios, ambulatórios, hospitais e clínicas, vindas não só de pacientes e seus familiares, como também dos próprios profissionais de saúde. Este artigo debate alguns desses questionamentos mais freqüentes como quando parar de administrar vacinas contra doenças não mais prevalentes no nosso meio, que efeitos adversos são realmente decorrentes de vacinas, que antecedentes de alergia contraindicam a administração de vacinas, e como e quando atualizar esquemas vacinais incompletos ou que não seguiram corretamente o calendário vacinal proposto pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Descritores: Imunizações; Princípios gerais; Efeitos adversos; Principais dúvidas.
3 - Imunização nos primeiros anos de vida: as vacinas do programa nacional de imunização
Luciano A. M. Pinto
Os programas de imunização são estratégias de saúde pública de excelente relação custo-benefício e extremamente eficazes, sendo responsáveis pela erradicação e diminuição da incidência de múltiplas doenças. Desde o estabelecimento do Programa Ampliado de Imunizações pela Organização Mundial de Saúde em 1974, a taxa de cobertura vacinal aumentou de 5% para 80% em todo o mundo. Este programa recomenda o uso rotineiro de vacinas contra sete doenças nos países em desenvolvimento: tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, sarampo e hepatite B. No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi formulado em 1973, por determinação do Ministério da Saúde. Desde então. vem incorporando diversas vacinas e se tornando um programa bastante abrangente, além de apresentar uma taxa de cobertura vacinal invejável. O PNI-2007 promove proteção contra 12 doenças: tuberculose, hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, doença invasiva por hemófilo, poliomielite, diarreia por rotavírus, sarampo, rubéola, caxumba e, em algumas regiões do país, febre amarela. As vacinas capazes de promover imunidade contra estas enfermidades possuem indicações, eventos adversos, contraindicações e precauções que devem ser conhecidos para que o PNI possa atingir a sua meta de eficácia com segurança.
Descritores: Imunizações; Vacinas; Programa Nacional de Imunização.
4 - Imunização em adolescentes
Claudio Abuassi
O objetivo desta revisão foi apresentar a importância das vacinas indicadas de rotina para a população adolescente, mostrando as complicações possíveis de cada doença cuja imunização evitará. Há necessidade de divulgar de forma maciça a imunização dos adolescentes, conscientizando profissionais de saúde da importância das informações contidas nos cartões de vacinação, aproveitando o momento das consultas de rotina destes pacientes.
Descritores: Imunização na adolescência; Vacinação; Adolescente.
Francisco J. Oliveira; Luciana B. da Motta
O aumento progressivo da população idosa Brasileira e a consequente mudança dos perfis de morbi-mortalidade vêm demandando constante reanálise das práticas de saúde e da oferta de serviços. Uma das mais importantes estratégicas para enfrentar esse desafio se dá pela da prevenção de doenças infecciosas através da imunização. Em alguns casos, deve ser imunizada toda a população de idosos, como na prevenção da gripe, da doença pneumocócica, da difteria e do tétano. Em outros casos, devem ser vacinados todos os idosos suscetíveis, como na prevenção da varicela-zoster, e ainda em outros, a vacinação está indicada para os subgrupos populacionais mais vulneráveis, como os portadores de determinadas patologias crônicas, os dependentes e os asilados. Este trabalho apresenta uma revisão das principais vacinas utilizadas nesta população, suas indicações, contraindicações, efeitos colaterais, freqüência de administração e grau de proteção, servindo como guia prático atualizado para a abordagem da vacinação em idosos.
Descritores: Idosos; Imunização; Vacinas.
6 - A imunização contra a tuberculose
Clemax C. Sant'Anna; Sidney Ferreira
Revisão não sistemática da literatura, enfocando aspectos da vacinação BCG, revacinação BCG e perspectivas de novas vacinas contra a tuberculose, de interesse em Pediatria. Foram consultadas fontes oficiais do Ministério da Saúde - Brasil, da Organização Mundial da Saúde (Stop TB), Rede TB e banco de dados Medline. A vacinação BCG em recém-nascidos continua sendo estratégia importante para evitar a meningoencefalite por tuberculose, sobretudo no Brasil, onde sua proteção é duradoura e atravessa a adolescência. Ainda não há novas vacinas contra a tuberculose que possam ser empregadas na prática.
Descritores: Tuberculose-prevenção; Vacina BCG; Criança.
7 - Imunização em crianças e adolescentes infectados pelo HIV
Denise C. N. Sztajnbok
As crianças infectadas pelo HIV são mais vulneráveis às infecções, que podem ser recorrentes e graves, muitas delas imunopreviníveis. O início da imunização deve ser precoce, assim que a idade para a qual as vacinas estejam indicadas seja atingida, antes que haja progressão da infecção pelo HIV e comprometimento imunológico, influenciando na eficácia e segurança de determinadas vacinas. As crianças, adolescentes e adultos infectados pelo HIV, na ausência de alterações imunológicas e clínicas indicativos de imunodeficiência, devem receber todas as vacinas de rotina do calendário nacional, com algumas modificações e as vacinas especiais. Algumas doses de reforço estão indicadas em situações de falência na resposta. As vacinas inativadas oferecem segurança e as vacinas com agentes biológicos vivos/atenuados podem apresentar riscos dependendo do grau de imunodepressão. A quimioprofilaxia e a imunoprofilaxia passiva, com imunoglobulina hiperimune específica ou padrão, oferecem proteção adicional aos indivíduos infectados pelo HIV, os quais, mesmo vacinados, devem ser considerados suscetíveis devido à resposta imune inadequada. As recomendações especiais de imunização em contactantes, familiares, profissionais de saúde e outros profissionais que convivem com crianças, adolescentes ou adultos infectados pelo HIV, se tornam necessárias devido aos riscos adicionais de exposição e transmissão de agentes infecciosos e vacinais a estes pacientes. Este artigo faz uma revisão das atuais recomendações para indivíduos infectados pelo HIV .
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